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indígenas bloqueiam o acesso à Blue Zone e exigem reunião com o Presidente Lula.

COP30 em foco: o que está em jogo e por que 14 de novembro faz diferença

A reunião do dia 14 de novembro foi marcada por discussões de alto nível sobre financiamento climático e sobre o papel da Amazônia como território estratégico para o futuro do planeta.

 

Financiamento climático

Ministros e negociadores de diversos países reforçaram que a mobilização de recursos financeiros é essencial para que o mundo consiga cumprir as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa. Países em desenvolvimento ainda enfrentam grandes desafios para acessar fundos internacionais, o que afeta diretamente a proteção de ecossistemas sensíveis, como a Amazônia, e o apoio a comunidades vulneráveis.

A discussão também evidenciou a cobrança para que nações desenvolvidas assumam compromissos mais ambiciosos e cumpram o que já foi prometido em acordos anteriores.

 

Justiça socioambiental e povos indígenas

No mesmo dia, mobilizações da sociedade civil e de representantes indígenas chamaram a atenção para a necessidade de garantir justiça socioambiental nas tomadas de decisão. Belém foi escolhida como sede da COP justamente por estar no coração da Amazônia, e essa escolha reafirma a importância da defesa dos direitos dos povos tradicionais, que têm atuado historicamente na preservação da floresta.

 

As ações do dia reforçaram que não é possível pensar em políticas climáticas efetivas sem envolver as populações que vivem e protegem as áreas mais impactadas pela degradação.

 

Desenvolvimento e economia de baixo carbono

Outro destaque foi a apresentação de propostas que apontam para um novo modelo de industrialização verde no sul global. A ideia é que o desenvolvimento econômico seja acompanhado de inclusão social e preservação ambiental. Isso representa uma oportunidade para estados amazônicos como Roraima fortalecerem setores como bioeconomia, turismo sustentável, inovação tecnológica e cadeias produtivas baseadas na floresta em pé.

 

O que isso representa para Roraima

O cenário apresentado no dia 14 da COP30 reforça pontos que são fundamentais para o Plano Roraima 2030

Roraima pode captar investimentos internacionais voltados para adaptação climática, redução de emissões, energias renováveis e proteção ambiental., fortalecendo ações que envolvam participação social e integração dos saberes ancestrais nas políticas públicas.
 

Além de se posicionar como referência em desenvolvimento sustentável na Amazônia, aproveitando suas vocações naturais e culturais.

 

A COP30 segue como uma oportunidade para que estados amazônicos alinhem estratégias locais às agendas globais e demonstrem ao mundo que o futuro sustentável passa pela floresta.

 

Fontes e links

Carbon Brief
Climate and Clean Air Coalition
Reuters
The Guardian
OECD
UNFCCC

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